terça-feira, 30 de agosto de 2011

Festival resgata cultura popular no semiárido piauiense


O I Festival de Sanfona de São Raimundo Nonato realizado no período de 25 e 28 de agosto, na cidade de São Raimundo Nonato, oportunizou a apresentação de artistas locais e a participação da comunidade, através da oferta das oficinas Literatura de Cordel, Acordo Ortográfico, Elaboração de Projetos e oficinas de Acordeom e de violão.
Com o intuito de estimular e promover talentos dedicados à interpretação instrumental da sanfona, disseminar o estilo musical e revelar profissionais, o I Festival de Sanfona de São Raimundo Nonato também está vinculado à agenda de Comemorações Oficiais do 1º Centenário do Município de São Raimundo Nonato e representa um novo marco na agenda cultural anual no mês de agosto.
O I Festival de Sanfona de São Raimundo Nonato incentivou à expressão de artistas tradicionais da sanfona, profissionais e amadores, valorizando a identidade cultural nordestina e contribuindo para a difusão do patrimônio imaterial pelo fomento ao Turismo Cultural aliado ao eco-turismo, já existente na região pela presença do Parque Nacional Serra da Capivara.
Durante o evento, tivemos as apresentações dos sanfoneiros da região, bem como, a participação de artistas já conhecidos no cenário estadual e nacional, a exemplo do comediante e cantor João Claudio Moreno, de Adelson Viana, Ivan Silva, Josué Costa, Chagas Vale e do grupo Valor de PI.
Para Cineas Santos, um dos coordenadores do evento, "o festival já nasceu grande por atender a uma aspiração dos são-raimundenses".
Fonte: http://festivaldesanfonasrn.blogspot.com

domingo, 28 de agosto de 2011

Escolas do Piauí são contempladas com Projeto de Horta


Alunos da rede pública de ensino do Piauí serão beneficiados com um projeto da Embrapa que visa estimular o consumo de hortaliças. De acordo com o chefe geral da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) Celso Moretti, o principal resultado esperado é a melhoria do perfil nutricional das crianças, com o aumento do consumo de hortaliças.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de, pelo menos, 430 g de frutas e hortaliças por dia, mas no Brasil, a média de consumo por pessoa não passa das 130 g, sendo que os estados da região Norte e Nordeste apresentam os menores índices. Mudar esse cenário pode contribuir para a melhoria do perfil nutricional da população brasileira, reduzindo a prevalência de doenças normalmente associadas a quadros de desnutrição crônica.
O Projeto prevê a realização de palestras, a impressão e distribuição de cartilhas e jogos, bem como o estimulo à participação na produção de hortaliças, propiciando um contato direto com o alimento. Para Celso Moretti, as hortas também podem servir como ambiente de estudo para matemática, português, ciências e meio ambiente, por exemplo.
A produção das escolas será utilizada pra reforçar a merenda. Para tanto, as merendeiras de cada instituição participante do projeto vão aprender novas receitas e formas de aproveitamento de hortaliças. O treinamento terá com o base 150 receitas do livro “50 hortaliças: como comprar, conservar e consumir hortaliças”, editado pela Embrapa Hortaliças, além de outras receitas com hortaliças regionais. Além das hortas, o projeto prevê ainda a instalação de 50 Minibibliotecas da Embrapa em escolas públicas do estado. Cada biblioteca conta com livros, DVDs e CDs com informações tecnológicas geradas pela Embrapa e seus parceiros.
Além desse projeto, diversas escolas piauienses estão implantando suas hortas como forma de melhorar a alimentação e a aprendizagem das crianças. O trabalho com as hortas escolares permite uma maior reflexão sobre a importância do consumo de alimentos sem agrotóxicos e incentiva a produção de uma alimentação saudável. Além disso, contribuir para uma maior interação entre professor, aluno, funcionário e comunidade, favorecendo a melhoria da aprendizagem dos alunos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Embrapa Semiárido e IRPAA realizam a Feira SemiáridoShow


No período de 22 a 25 de agosto está acontecendo a Feira SemiáridoShow 2011, com o tema “Água e Produção de Alimentos na Agricultura Familiar”. O evento, realizado pela Embrapa e Instituto da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), no Escritório da Embrapa Transferência de Tecnologia em Petrolina (PE).
O evento conta com uma programação repleta de temas relacionados a políticas públicas e tecnologias para a agricultura familiar, contando com minicursos, debates, palestras e apresentação de tecnologias agropecuárias.
Durante todos os dias da feira, os visitantes poderão passear pela área de demonstração de campo, tendo a oportunidade de conhecer diversos recursos para a Convivência com o Semiárido. Experimentos com feijão, maracujá-do-mato, dessalinização das águas subterrâneas, tilápia rosa, sistema agrossilvipastoril, milho, amendoim e galinha caipira são apenas alguns exemplos das tecnologias que estarão expostas na feira.
Nessa 4ª edição da feira SemiáridoShow tem como novidade os estandes e discussões sobre a Economia Solidária - Ecosol, uma forma de economia que tem por base princípios do cooperativismo e comércio justo e se opõe à concentração de renda geradora das desigualdades sociais.
Com a intenção de fortalecer os segmentos da sociedade que tem apostado na Ecosol como forma de garantir a renda familiar, o Irpaa estará apresentando ao público da feira um espaço onde poderão ser conhecidas diversas experiências exitosas existentes em alguns estados do Nordeste. Serão 34 estandes com exposição dos diversos sabores e saberes do Semiárido, nos quais destacam-se a fruticultura nativa, onde será possível visualizar produtos feitos a partir do beneficiamento do umbu, do maracujá do mato, do jenipapo e da mandioca que dão origem a doces, geléias, licores, biscoitos entre outros. 
Além disso, a feira expõe ainda derivados da cadeia apícola, como o mel e a própolis e peças artesanais feitas a partir de matérias-primas da caatinga a exemplo do couro e da palha. Nos estandes decorados com elementos da cultura regional, as/os visitantes poderão tanto comprar os produtos fazer degustação.
A estudante de agronomia, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Isabel Almeida de Souza, em visita ao estande, falou da importância de apresentar para a região as novidades que a Companhia vem desenvolvendo para o segmento da agricultura familiar. “Podemos dizer que a agricultura familiar é o centro do desenvolvimento, já que nos alimentamos da produção dessas famílias e essa produção merece ser divulgada”, resume.

Câmara lança Frente Parlamentar pela Educação do Campo


Na próxima quinta-feira, dia 25, às 9h, será lançada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar Mista pela Educação do Campo. Segundo o deputado federal Padre João (PT/MG) — que será o presidente da Frente —, o objetivo geral da mesma é promover o aperfeiçoamento das Políticas Públicas pertinentes à Educação do Campo e o aprimoramento das legislações federais relacionadas com esta temática.
A Frente Parlamentar pela Educação no Campo terá como presidente o deputado Padre João (PT-MG) e como 1º vice-presidente o deputado Marcon (PT-RS). A mesa diretora do colegiado é composta, além de parlamentares do PDT e do PSB, pelos deputados petistas Bohn Gass (PT-RS), Jesus Rodrigues (PT-PI), Miriquinho Batista (PT-PA), Padre Ton (PT-RO) e Waldemar Pereira (PT-BA). Dentre os objetivos específicos estão:
I. Propor e acompanhar a tramitação de matérias legislativas que contribuam para a implementação de políticas públicas relacionadas a Educação do Campo;
II. Promover debates e propor ações estratégicas sobre a Educação do Campo que estejam voltadas ao desenvolvimento sustentável do país.
III. Promover estudos relacionados com a Educação do Campo, em todos os níveis, modalidades e sistemas de Ensino;
IV. Promover um processo de integração interinstitucional voltado para o desenvolvimento da educação do campo e colaborar na articulação entre os entes federados, no âmbito legislativo e executivo.
V. Monitorar e fiscalizar as políticas públicas e ações governamentais que se relacionem com a educação do campo;
VI. Promover simpósios, seminários, audiências públicas e outros eventos pertinentes ao tema, divulgando seus resultados;
VII. Promover o intercâmbio com parlamentares estaduais e municipais, entidades da sociedade civil e instituições públicas, no sentido de potencializar a implementação de políticas públicas para a educação do campo;
VIII. Dialogar com órgãos e entidades relacionados à educação do campo visando promover a cooperação e integração dos mesmos com o Congresso Nacional;
IX. Estimular a participação ampla e democrática da sociedade civil nas discussões sobre o papel estratégico da Educação do Campo no desenvolvimento do país;
X. Fiscalizar e cobrar a implantação das normas públicas voltadas para a Educação do Campo.
Farão parte do lançamento da Frente, representantes do Senado Federal, do Ministério da Educação (MEC), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), representantes da Via Campesina, da Federação Nacional dos Trabalhadores(as) da Agricultura Familiar (Fetraf), da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag); do Fórum Nacional pela Educação do Campo (CEFFA/FONEC) e representantes das Frentes Parlamentares da Agricultura Familiar, da Economia Solidária e da ATER.
Um grupo de trabalho para apoio às atividades da Frente também foi criado com a composição de um assessor de cada parlamentar integrante da mesa, representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), da União das Famílias Agrícolas do Brasil (Unefab), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Fórum Nacional pela Educação do Campo (Fonec) e Rede Centros de Formação Familiares por Alternância (Rede Ceffa).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Semana Freiriana será realizada no semiárido cearense

A I Semana Freiriana do Cariri será realizada no período de 12 a 18 de setembro de 2011, na cidade do Crato, no Cariri cearense. O evento é uma iniciativa da Escola de Políticas Públicas e Cidadania Ativa – EPUCA, com patrocínio do Banco do Nordeste, do Governo do Estado do Ceará e da Revista Nordeste VinteUm e será aberto pela educadora Fátima Freire Dowbor, filha de Paulo Freire.
Freire: educador revolucionário
Tendo em vista que no dia 19 de setembro será comemorado os 90 anos do nascimento do educador Paulo Freire, a I Semana Freiriana do Cariri pretende promover uma série de diálogos, reflexões e aprendizagens sobre questões referentes à pratica docente e aos processos educativos em andamento nos municípios da Região, tendo por base o pensamento freiriano e sua contribuição para construção de uma práxis cuidadosa e inclusiva na Educação.
Durante o evento serão realizadas três Rodas de Conversa sobre temas relacionados à Educação, tendo por base as contribuições teóricas e práticas de Paulo Freire e o pensamento de especialistas convidados. As Rodas de Conversa acontecerão no Salão de Atos da URCA (Campus Pimenta). Além disso, serão realizadas 14 Oficinas Pedagógicas dirigidas a professores/educadores das redes pública e privada de ensino do Cariri e demais interessados, com ênfase nas áreas de metodologia e didática do ensino e nas novas temáticas e abordagens da Educação. As inscrições para as Oficinas Pedagógicas estarão abertas a partir de 10 de agosto de 2011.
A agenda noturna da Semana terá também uma Mostra de Vídeo com a exibição de 4 vídeos sobre Paulo Freire (biografia, educação, inspirações e legado). Cada sessão de vídeo será seguida de diálogo com os presentes, mediado por estudiosos do pensamento e da obra de Paulo Freire. A Mostra de Vídeo terá lugar no Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva (antigo Cine-Teatro do Crato).
Durante toda a Semana, vários pontos da cidade do Crato servirão de palco para o Festival de Saberes, Sabores, Sons e Cores da Gente. Serão realizadas atividades artístico-culturais que evidenciem o jeito de ser e de viver de comunidades urbanas e rurais dos municípios do Cariri, através de suas tradições, sua culinária, sua música, seu artesanato e outras formas de expressão. Essa é uma dimensão da compreensão freiriana de Educação que precisa ser reconhecida, valorizada e fortalecida. Maiores informações: http://semanafreiriana.wordpress.com

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os desafios da educação infantil no campo


A educação infantil nas áreas rurais do país carece de professores com formação adequada, de infra-estrutura, de uma política que respeite a diversidade do campo. 
A educação infantil –  abrange a faixa etária até seis anos – é um direito da criança, dever do Estado, opção da família, mas sua oferta só começou a ganhar consistência a partir da criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), em 2007. 
Nas áreas rurais, a educação infantil sofre maiores limitações porque as crianças geralmente estão em classes multisseriadas com alunos de dez a 12 anos, os professores não têm formação apropriada, e o parâmetro de referência é a educação infantil urbana.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pnera) de 2005, apenas 5% das crianças até os seis anos de idade freqüentam escolas da educação infantil no campo. E somente 3% estão em creches. Diante desse contexto, representantes de movimentos sociais, professores, pesquisadores, técnicos dos Ministérios da Educação e do Desenvolvimento Agrário vem discutindo a adoção de medidas para universalizar o acesso à educação infantil.
Do total de crianças de até seis anos matriculadas em creches de educação infantil, 93% estão em áreas urbanas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de crianças nessa faixa etária que moram no campo ultrapassa os três milhões de indivíduos. Destes, apenas 5% estão estudando. Dados do Ministério da Educação apontam falta de escolas especializadas para o atendimento de estudantes que residem em áreas rurais. Não por acaso, é no campo que estão os municípios e escolas com menores índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs).
Para além do problema do acesso à educação infantil, os especialistas apontam que as condições das escolas do campo são precárias e não oferece as condições para que as crianças aprendam de forma satisfatória. Do total de crianças de até seis anos que estão matriculadas, grande parte está inserida em turmas de ensino fundamental e ainda há aquelas que viajam para a zona urbana em busca de creches.
De acordo com os especialistas em educação infantil, esse processo de deslocamento da criança do campo para a cidade traz inúmeros problemas para o seu desenvolvimento: primeiro, os alunos nessa idade se cansam muito durante a viagem. O ideal é que as escolas estejam perto de suas casas, mesmo que isso implique em termos escolas para o atendimento de cinco estudantes; segundo, o afastamento da criança de seu contexto sociocultural dificulta seu processo de aprendizagem e socialização, bem como, a desvinculação dos valores socioculturais de sua comunidade.
Desse modo, os movimentos sociais do campo precisam ampliar o processo de luta em defesa da ampliação das políticas de educação infantil no meio rural. Uma educação do campo que traga à tona as particularidades da zona rural, onde os livros didáticos, por exemplo, mostrem figuras que remetam à realidade dos alunos do campo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

UFPI produz vídeo sobre educação do campo

Com o intuito de dá visibilidade as experiências de educação do campo desenvolvidas no Estado, a Universidade Federal do Piauí está produzindo um vídeo sobre  quatro experiências inovadoras na área da educação do campo.
Na comunidade Quilombola Olhos D´água dos Negros, no município de Esperantina, o vídeo mostra o trabalho educativo desenvolvido pela associação quilombola em parceria com a escola da comunidade com o intuito de revitalizar as tradições culturais e a história dos afrodescendentes. Com esse trabalho, os jovens aprendem capoeira, reinventam a dança do côco e transformam as riquezas naturais, como o babaçu e o buriti, em fonte de renda.
Já no município de Pedro II, o destaque foi a experiência da Ecoescola Thomas Kempis, vinculada ao Centro de Formação Mandacaru, que desenvolve sua proposta pedagógica a partir dos princípios agroecológicos e da convivência com o semiárido.
Na área da educação profissional no campo, o vídeo apresenta o trabalho da Escola Família Agrícola do Soinho, localizada na zona rural de Teresina-PI, voltado para a formação humana e profissional, habilitando os alunos em "técnico agropecuário", através da Pedagogia da Alternância.  A EFA Soinho é vinculada a Fundação Padre Antônio Civieiro (FUNACI).
A educação desenvolvida em área de assentamento também foi uma das experiências priorizadas na produção, com destaque para a Escola Itinerante implementada pelo Movimento Sem Terra (MST) nos acampamentos da região sul do Piauí, tendo como foco priritário a formação política dos jovens.
O vídeo está sendo produzido através do Projeto de Extensão "Formação de Educadores do Campo, executado no município de Esperantina, com o apoio do Ministério da Educação, sob a coordenação do Prof. Ms. Elmo de Souza Lima, do Centro de Ciências da Educação da UFPI.
Além do vídeo, será publicado pela Editora da UFPI um livro com trabalhos de pesquisadores piauienses na área da educação do campo que irão subsidiar os processos de formação de educadores, bem como, o desenvolvimento de práticas educativas voltadas para o contexto sociocultural dos camponeses.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Instituto realiza aula inaugural da Especialização em Educação do Campo


O Instituto Superior de Educação Antonino Freire (ISEAF) realizou nesta segunda-feira (08/08) a aula inaugural do Curso de Especialização em Educação do campo – Projovem Campo Saberes da Terra, com a presença de mais de 48 municípios do Piauí.
O curso faz parte política de formação continuada oferecida pelo ISEAF em parceria com o Ministério da Educação e Secretaria da Educação e Cultura do Estado (SEDUC), tem carga horária de 360h, com duração de um ano e meio. A especialização proporcionará a formação de 266 professores e coordenadores que atuam no programa em 48 municípios.
Para o coordenador Diniz Lopes, o curso é recebido com a expectativa de formar pessoas para desenvolver políticas educacionais voltadas especificamente para o campo. “Projovem Campo Saberes da Terra é um programa que traz temáticas que não temos na educação formal, ele é integrado com a realidade das famílias que trazem suas experiências para a escola, onde são reformuladas retornando para a sociedade promovendo cidadania e incrementando a produção com novas práticas e projetos”, ressalta Lopes que fala sobre o programa com grande empolgação.
Já o supervisor de ensino de Alegrete do Piauí, Manoel Sousa, relatou os resultados do programa no seu município que conta com mais de cem alunos nesta versão. “Esse curso vem reforçar a experiência que temos na área, aperfeiçoando também os projetos que estamos desenvolvendo, como os de produção agrícola onde já temos famílias obtendo renda, isso é um fruto já colhido por essa modalidade de Projovem”, destacou o supervisor acompanhado de vários professores do programa em seu município, dentre eles Joaquim Neto, escolhido para representar todos os demais na mesa de honra onde declamou sua crônica sobre o “Saberes da Terra”, sendo muito aplaudido.
 O Secretario Estadual de Educação, Átila Lira destacou a importância do programa e a necessidade de sua ampliação. “O Saberes da Terra tem um papel importante na política do governo de erradicação da miséria, por isso devemos ter uma atenção especial ao mesmo. Eu, junto aos técnicos da SEDUC, buscaremos uma estrutura fixa para o programa dentro da secretaria, tornado-o de caráter permanente. Além disso quero expandir sua ação para o ensino médio do campo, que junto à mediação tecnológica que estamos implementando promoveremos uma melhoria significativa na qualidade da educação do Piauí”, concluiu Lira que pretende aproveitar os futuros especialistas nesse novo projeto.   
O ProJovem Campo, oferece qualificação profissional e escolarização aos  jovens agricultores familiares de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental. O programa visa ampliar o acesso e a qualidade da educação a essa parcela da população historicamente excluídas do processo educacional, respeitando as características, necessidades e pluralidade de gênero, étnico-racial, cultural, política, econômica, territorial e produtivas dos povos do campo.
Fonte: SEDUC-PI