segunda-feira, 29 de julho de 2013

UESPI realiza aula inaugural do Curso de Especialização em Educação no Semiárido

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou no último sábado (27), no auditório da Unidade Escolar Santo Antônio, em Valença do Piauí, a aula inaugural do Curso de Especialização em Educação Contextualizada do Semiárido. Na abertura do evento, a coordenadora do Curso, Profa. Ana Célia de Sousa Santos apresentou a proposta do curso, a metodologia de trabalho, o calendário de atividade, as normas de funcionamento e os critérios para a concessão de bolsas.
Durante o evento, foi constituída uma mesa redonda com as instituições e entidades que atuam na área da educação contextualizada no Piauí. Naquela oportunidade, a coordenadora do curso em Valença Ana Celia de Sousa, a diretora da Escola Família Agrícola de Aroazes, Francisca Maria e Genival Araujo, representando a coordenação do Fórum de Convivência com o Semiárido apresentaram as principais atividades que estão sendo desenvolvidas com o intuito de potencializar as ações de educação para a convivência com o semiárido.
No pronunciamento das autoridades a diretora da (UESPI) campus de Valença Annejosy disse que “todos os esforços são feitos para atender as principais necessidades dos alunos e com muito trabalho temos desenvolvido na medida do possível as ações de manter o bom funcionamento da instituição e a busca incessante das parcerias para melhorar a qualidade do ensino superior na UESPI”.
Alunos/as do Curso de Especialização

Para a Profa. Ana Célia de Sousa Santos, o Curso de Especialização faz parte dos esforços empreendidos pela UESPI e a Rede de Educação no Semiárido Brasileiro (RESAB) para consolidar novos projetos educativos no semiárido piauiense voltado para a valorização dos saberes, da cultura e das práticas sociais dos sertanejos, possibilitando o desenvolvimento de conhecimentos que fomente a transformação social, através do aproveitamento das riquezas locais e a construção de ações e projetos de convivência com o semiárido.
O Curso está sendo oferecido em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEDUC), Diretoria de Convivência com o Semiárido (EMATER) e Rede de Educação do Semiárido (RESAB) e é voltado para professores da rede pública de ensino.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

UNEB realiza III Workshop Nacional em Educação Contextualizada no Semiárido

O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Contextualizada com o Semiárido Brasileiro - NEPEC-SAB, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus de Juazeiro, realizará o III Workshop Nacional em Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro, no período de 12 a 14 de setembro de 2013, com o tema: Territórios e Interculturalidade na Perspectiva da Educação Contextualizada.
Os educadores, pesquisadores e estudantes de Graduação e de Pós-Graduação em Educação e áreas afins poderão submeter trabalhos no período de 04/07 a 04/08 de 2013, nas seguintes áreas temáticas: Territórios Semiáridos e Convivência; Educação, Comunicação e Interculturalidade; Tecnologias Sociais Contextualizadas; Formação Docente e Práticas Educativas Inovadoras; Sociedade, natureza e novas territorialidades; Educação, movimentos sociais e Direitos.
Os trabalhos deverão ser enviados juntamente com a ficha de inscrição e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição para o seguinte e-mail: IIIworkshopeccsab_dch3@hotmail.com.


domingo, 7 de julho de 2013

Programa Escola da Terra oferece formação para educadores do campo


Professores de todo o país que lecionam em escolas no campo e quilombolas receberão, a partir deste ano, formação continuada e recursos didáticos e pedagógicos para desenvolver as atividades docentes. As ações para esses educadores estão descritas na Portaria nº 579, de 3 de julho de 2013, do Ministério da Educação, que cria a Escola da Terra.
Os recursos para a formação dos professores provirão do MEC, mas a execução das atividades caberá a estados, Distrito Federal, municípios e instituições públicas de educação superior. Para que os docentes tenham acesso aos cursos, os gestores das secretarias de Educação, além das instituições públicas, devem aderir à Escola da Terra.
 A quantidade de recursos a serem investidos pelo governo federal nas ações vai depender das adesões. A liberação das verbas, segundo a portaria, será feita sem necessidade de convênio, acordo ou contrato.

A Escola da Terra compreende quatro ações:
 • Formação continuada e acompanhada de professores que trabalham com estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas multisseriadas no campo e em escolas quilombolas, além dos assessores pedagógicos, que terão a função de tutores
• Oferta de material didático e pedagógico
• Monitoramento e avaliação
• Gestão, controle e mobilização social
 Todos os educadores e tutores passarão por curso de aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 horas. A formação compreende um período de frequência no curso, denominado tempo-universidade, e outro para as atividades realizadas em serviço (escola-comunidade), acompanhado por tutores. A qualificação dos docentes será de responsabilidade das instituições públicas de educação superior que aderirem à Escola da Terra.
 A produção e a oferta do material didático e pedagógico — jogos, mapas, recursos para alfabetização, letramento e matemática — ficarão a cargo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que também garantirá a remuneração, por meio de bolsas, do coordenador estadual e do tutor responsáveis pelo acompanhamento e orientação dos educadores durante a formação.
Em 2013, sete universidades federais foram selecionadas para participar de projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país. De acordo com Antônio Lídio Zambom, coordenador-geral de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, o projeto distribuirá 7,5 mil vagas. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) terá 1,5 mil. As da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA), mil vagas cada uma.
Para que a formação tenha início, segundo Antônio Lídio, é fundamental que as secretarias de Educação providenciem a adesão.  Os recursos para o projeto-piloto constam do orçamento deste ano. Para todas as unidades federativas, os cursos estão previstos para 2014. Dados da Secadi indicam que há cerca de 50 mil escolas multisseriadas e quilombolas distribuídas em todo o território nacional. O número de professores que precisam de formação será informado ao MEC pelos gestores das escolas nos estados, municípios e Distrito federal. A Escola da Terra é uma das ações do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) do MEC.