O governador do Maranhão, Flávio Dino, participou na última terça-feira (07/11), da abertura do 3º Seminário Estadual de Educação do Campo
no Maranhão, realizado no Convento das Mercês. O evento teve como destaque o anúncio da realização de concurso
público para educadores do campo, com previsão de atendimento de escolas da
zona rural, de comunidades quilombolas e indígenas.
“Em 2018, vocês podem se preparar, vamos
fazer o concurso específico para educação no campo, incluindo a previsão de
vagas para escolas quilombolas e indígenas”, afirmou o governador. Flávio
Dino destacou ainda a prioridade da educação nas ações de governo: “É um concurso que
podemos fazer porque a educação é o que a gente prioriza”.
Outras ações também destacadas na
abertura do evento foram o programa Escola Digna, que reformou, reconstruiu e
construiu mais de 600 escolas das redes estadual e dos municípios; a jornada de
alfabetização Sim, Eu Posso!, realizado em parceria com o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e que pela primeira vez garantiu direito à
educação para mais de 20 mil maranhenses em idade adulta; entre outras
iniciativas, como apontou a representante do MST, Maria Leomar Pereira.
Para os Movimentos Sociais do campo, a realização de um concurso específico para a contratação de educadores/as do campo é uma conquista histórica dos povos do campo, que deve servir de referências para outros estados e municípios.
A realização de concurso específico para a educação do campo é uma conquista importante para centenas de jovens camponeses que estão participando dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo, criados a partir de 2012, nas universidades federais brasileiras, pois os egressos destes cursos ainda não tinham garantido o direito de participar de concursos específicos para atuar nas escolas do campo.
O Seminário Estadual de Educação do
Campo no Maranhão teve como tema ‘Lutas sociais e os desafios da conjuntura
política atual’ e contou com a palestra ‘Movimentos sociais e educação do
campo: políticas de Estado e as lutas sociais do campo’, proferida pela
conferencista da Universidade de Brasília (UnB) Mônica Castagna Molina.
Fonte: Agência de Notícias do Maranhão