Na última sexta-feira (27/05) foi realizada a aula inaugural do Curso de Especialização em Educação para a Convivência com o Semiárido no município de Picos. O Curso está sendo oferecido pela Universidade Estadual do Piauí em parceria com Rede de Educação no Semiárido (RESAB), Secretaria Estadual de Educação do Piauí, Instituto Nacional do Semiárido e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e vai beneficiar 50 professores da rede pública de ensino de 20 municípios do Território Vale do Guaribas.
Na abertura do curso foi realizado o painel: "Educação para a Convivência com o Semiárido no Piauí" com a participação de Carlos Humberto (Cáritas Regional Piauí/Fórum do Semiárido) e Elmo de Souza Lima (RESAB/UFPI), que discutiu sobre a importância da educação contextualizada na construção de novas perspectivas de desenvolvimento sustentável na região.
Apresentação de teatro na escola |
No segundo painel foi apresentado as experiências na área da convivência com o Semiárido, desenvolvida pelo Fórum do Semiárido, e no campo da educação contextualizada, construida pela Ecoescola Tomas Kempis, vinculada ao Centro de Formação Mancarú. As discussões sobre as experiências animaram os docentes, desperando-os para as possibilidades que podem ser desenvolvidas nas escolas, em parceria com as famílias e as organizações sociais no sentido de construir práticas educativas voltada para a relidade local, bem como, comprometida com a construção de novas políticas de desenvolvimento sustentável no sertão.
A construção de hortas na escolas |
Para a coordenação da RESAB, o evento foi importante por que monstrou para os professores que é possível construir propostas educativas voltadas para as necessidades socioculturais dos alunos. Além disso, provocou os educadores quanto aos desafios que eles terão no curso quanto a produção de novos conhecimentos didático-pedagógicos voltados para a consolidação de um projeto de educação para a convivência com o Semiárido no Piauí.
Trabalho com avicultura |
Os professores cursistas se comprometeram em assumir o desafio de desenvolver novos projetos educativos, durante o período do curso, que sirvam de laboratório para a produção de novos saberes teorico-metodolóicos voltados para convivência com o semiárido, bem como, de sistematizar os conhecimentos acerca do semiárido nos seus municípios que permita a produção coletiva de novos materiais didáticos que poderão ser utilizados nas escolas da região.