A Caatinga é hoje uma das regiões
mais ameaçadas do globo pela exploração predatória. As áreas protegidas ocupam
apenas 2% do Semiárido Brasileiro, e a maioria delas não está na Caatinga. As
principais causas da degradação ambiental no bioma são a caça, as queimadas e o
desmatamento para retirada de lenha. No Nordeste, mais de 30% da matriz energética
tem como base a lenha, e a grande maioria da madeira vem de áreas sem planos de
uso sustentável.
No dia 28 de abril é celebrado o
dia nacional da caatinga, que possamos aproveitar essa data para refletirmos
sobre as ações educativas que podemos desenvolver para ampliarmos as ações de preservação
e revitalização da caatinga no semiárido, tendo em vista a riqueza de sua
biodiversidade e sua importância na garantia da vida no sertão.
O trabalho de educação para a
convivência com o semiárido deve ter como um dos focos prioritários a educação
ambiental, contribuindo para que as crianças e os jovens conheçam a caatinga,
suas belezas e diversidade, bem como compreenda sua importância na política de
convivência com o semiárido. São a partir das pequenas ações desenvolvidas nas
escolas que iremos fomentar a produção de uma nova cultura de convivência com o
semiárido, baseada no princípio da preservação, do uso racional e sustentável
dos recursos naturais e da implementação de novas relações entre os seres
humanos e destes com a natureza.
Vejam vídeo sobre uma rica experiência de educação ambiental desenvolvida em uma escola em Porto Alegre:
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