A cisterna para uso da família está servindo também para a comunidade escolar. A tecnologia social, que acumula água da chuva para suprir as necessidades de consumo humano que já atendeu a mais de 300 mil famílias, foi estendida para escolas rurais de nove estados do Semiárido brasileiro. Nas unidades de ensino, os reservatórios tiveram sua capacidade ampliada para 52 mil litros. As cisternas de uso doméstico ou familiares armazenam 16 mil litros de água de chuva.
O projeto Cisternas nas Escolas, uma iniciativa da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), construiu 843 reservatórios em escolas da zona rural. Destas, 55 foram construídas em municípios piauienses por cinco organizações da sociedade civil que compõem o Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido – representação Estadual da ASA.
Os municípios contemplados com o projeto foram: Acauã, Capitão Gervásio Oliveira, Coronel José Dias, Inhuma, Ipiranga do Piauí, Jacobina do Piauí, Jurema, Oeiras, Pedro II, Picos, Piracuruca, Queimada Nova, São José do Divino, São Raimundo Nonato.
Segundo Carlos Humberto Campos, coordenador executivo do Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido, a água da cisterna escolar será utilizada para o consumo de crianças, professores e funcionários de escolas. “No Semiárido, é comum muitas escolas até pararem de funcionar por causa da falta de água. A cisterna também deve ser utilizada como instrumento pedagógico, sendo a questão Convivência com o Semiárido trabalhada em sala de aula a partir dos conceitos da educação contextualizada”.
Na lógica do projeto, os professores e alunos são chamados a acompanhar o processo da implantação e a zelar pelo bom uso das cisternas e, além disso, a trabalhar a educação contextualizada a partir das cisternas. Deste modo, todas as disciplinas podem ser trabalhadas a partir do tema Água e Cisternas e, assim, o debate sobre a convivência com o Semiárido entra na escola.
As crianças que têm acesso à água de qualidade vivem uma situação diferente. Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revela que as crianças e adolescentes que tem cisternas em casa, estão mais presentes às atividades escolares (7,5%) do que aquelas que não possuem. Se essa tendência se confirmar, essas crianças permanecerão por um período maior na escola, obtendo um nível maior de escolaridade. Segundo dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, na prática, um ano a mais de estudo, representa um incremento de R$ 94 na renda mensal ou de R$ 1.128 por ano.
Para avaliar o projeto Cisternas nas Escolas, o Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido se reunirá com os gestores públicos e famílias nos dias 17 e 18 de fevereiro, no Picos Hotel. O projeto é realizado pela ASA Brasil em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Agência de Cooperação Espanhola e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) e apoio do Unicef.
O projeto Cisternas nas Escolas, uma iniciativa da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), construiu 843 reservatórios em escolas da zona rural. Destas, 55 foram construídas em municípios piauienses por cinco organizações da sociedade civil que compõem o Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido – representação Estadual da ASA.
Os municípios contemplados com o projeto foram: Acauã, Capitão Gervásio Oliveira, Coronel José Dias, Inhuma, Ipiranga do Piauí, Jacobina do Piauí, Jurema, Oeiras, Pedro II, Picos, Piracuruca, Queimada Nova, São José do Divino, São Raimundo Nonato.
Segundo Carlos Humberto Campos, coordenador executivo do Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido, a água da cisterna escolar será utilizada para o consumo de crianças, professores e funcionários de escolas. “No Semiárido, é comum muitas escolas até pararem de funcionar por causa da falta de água. A cisterna também deve ser utilizada como instrumento pedagógico, sendo a questão Convivência com o Semiárido trabalhada em sala de aula a partir dos conceitos da educação contextualizada”.
Na lógica do projeto, os professores e alunos são chamados a acompanhar o processo da implantação e a zelar pelo bom uso das cisternas e, além disso, a trabalhar a educação contextualizada a partir das cisternas. Deste modo, todas as disciplinas podem ser trabalhadas a partir do tema Água e Cisternas e, assim, o debate sobre a convivência com o Semiárido entra na escola.
As crianças que têm acesso à água de qualidade vivem uma situação diferente. Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revela que as crianças e adolescentes que tem cisternas em casa, estão mais presentes às atividades escolares (7,5%) do que aquelas que não possuem. Se essa tendência se confirmar, essas crianças permanecerão por um período maior na escola, obtendo um nível maior de escolaridade. Segundo dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, na prática, um ano a mais de estudo, representa um incremento de R$ 94 na renda mensal ou de R$ 1.128 por ano.
Para avaliar o projeto Cisternas nas Escolas, o Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido se reunirá com os gestores públicos e famílias nos dias 17 e 18 de fevereiro, no Picos Hotel. O projeto é realizado pela ASA Brasil em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Agência de Cooperação Espanhola e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) e apoio do Unicef.
Fonte: Portal O Povo.
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