A dificuldade no acesso à água é uma realidade comum nas escolas de algumas comunidades localizadas na zona rural do município de Pedro II. Com o projeto, elas passaram a ter água potável coletada através de calhas colocadas no teto e guardada em cisternas. Para a construção do reservatório, a escola passou por uma reforma na parte física feita pela prefeitura, uma das parceiras da ASA no projeto. Para Maria da Conceição, a cisterna trouxe benefício para todos – alunos, professores e funcionários, como ela que tinha que carregar água todos os dias para suprir as necessidades da escola. "Eu botava água na cabeça, chegava aqui às cinco horas da manhã, tinha que colocar água para beber, para lavar, fazer a merenda, lavar banheiro... Ave Maria, mas hoje tá (sic) bom demais. Não preciso carregar tanto peso, minha saúde também agradece", conta Dona Maria. As cisternas de uso doméstico armazenam 16 mil litros de água de chuva que dá para suprir as necessidades das famílias durante o período de estiagem, mas nas unidades de ensino, os reservatórios tiveram sua capacidade ampliada para 52 mil litros. Com o projeto, a comunidade é incentivada a zelar pelo bom uso das cisternas e, além disso, os professores trabalham a educação contextualizada que valoriza a região e incentiva a convivência com o semiárido.
Em Pedro II, as comunidades Brejinho, Santo Antônio de Baixo e Vista Alegre também foram contemplados com o projeto. A Unidade Gestora Microrregional responsável pela construção dos implementos é o Centro de Formação Mandacaru. No Piauí, o projeto Cisternas nas Escolas construiu 55 reservatórios em escolas da zona rural dos municípios de Acauã, Capitão Gervásio Oliveira, Coronel José Dias, Inhuma, Ipiranga do Piauí, Jacobina do Piauí, Jurema, Oeiras, Pedro II, Picos, Piracuruca, Queimada Nova, São José do Divino, São Raimundo Nonato.
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quarta-feira, 30 de março de 2011
Água das cisternas já abastece escolas rurais em Pedro II, no Piauí
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