Segundo o IBAMA, entre 2008 e 2009, o Estado, junto com o Ceará e Bahia respondem por 77% dos desmatamentos da caatiga.
Segundo levantamento do Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (IBAMA), os Estados da Bahia, Ceará e Piauí lideram os desmatamentos do bioma Caatinga no Brasil.
De acordo com a pesquisa, divulgada nesta semana, entre os anos de 2008 e 2009, essa unidade biológica exclusivamente brasileira perdeu 1.921 km² de vegetação nativa. Essa área é equivalente a 200 campos de futebol.
O bioma está presente em 10 Estados brasileiros: Bahia, Paraíba, do Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e no norte de Minas Gerais. A Caatinga está presente em 11% do território nacional.
Juntos, Bahia, Ceará e Piauí respondem por 77% das perdas dessa vegetação no período analisado. A Caatinga vem sendo extinta pelas constantes explorações ilegais de madeira para a produção de carvão e pela vulnerabilidade do bioma às mudanças climáticas.
Um levantamento recente aponta que a vegetação perdeu cerca de 46% da vegetação original. Muitas áreas que registram a presença da Caatinga também correm risco de entrar em processo de desertificação.
A educação contextualizada com o semiárido apresenta-se como uma das ações estratégicas para o combate ao desmatamento na medida em que dissemina nas comunidades técnologias de convivência com o semiárido voltada à preservação da caatinga e à recuperação de áreas desmatadas. Em algumas escolas do semiárido piauiense os professsores vem desenvolvendo projetos educativos voltados para a conservação da caatinga a partir da conscientização dos alunos e de suas famílias quanto ao cultivo agroecológicos que reduzem o desmatamento.
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