Depois de quase duas décadas documentando a
natureza da Caatinga, o homem, seus problemas ambientais e toda a riqueza natural
desse ambiente, o fotógrafo André Pessoa é o autor das imagens do Bioma
Caatinga no livro “Biomas Brasileiros”, lançado pela Conservação Internacional,
na última quarta-feira (05/09) no Rio de Janeiro.
No momento em que sustentabilidade e
preservação são temas fundamentais para o crescimento do país, a obra apresenta
um panorama completo, inédito e atual dos biomas nacionais. Uma contemplação da
nossa riqueza natural, que vira ponto de partida para a compreensão da
importância global dos nossos ecossistemas, todos tão singulares: Mata
Atlântica, Amazônia, Pantanal, Caatingas, Cerrados, Pampas e o Bioma Marinho.
Fartamente ilustrado com a colaboração de grandes
fotógrafos brasileiros e estrangeiros, entre eles o piauiense de coração, André
Pessoa, o livro “Biomas brasileiros” retratos de um país plural traz textos de
grandes especialistas em ecologia, ciências naturais, preservação e economia,
apresentando-se em duas versões bilíngues: português-inglês e português
espanhol. Um presente para estudantes, pesquisadores e gente apaixonada por
tanta brasilidade.
A obra apresenta os biomas brasileiros tendo
como proposta um processo de redescobrimento do Brasil, ou seja, a partir de
sua sequência de ocupação. Assim, o primeiro bioma apresentado é a Mata
Atlântica, por onde chegaram os portugueses, seguido da Caatinga, que começou a
ser habitada pelos sertanejos, passando para o Cerrado, Amazônia, Pantanal,
Campos do Sul (ou Pampas).
As riquezas desses biomas são principal destaque no livro,
bem como as ameaças a esse patrimônio natural. Além disso, faz um retrato de um
país plural apresentando os exemplos bem-sucedidos de harmonia homem-natureza,
de produção efetivamente sustentável, de sustentabilidade e responsabilidade no
consumo, de mercados que valorizam o custo dos serviços prestados pela
natureza, de financiamentos verdes e de instituições com princípios e práticas
baseados, de forma equânime, no tripé social-econômico-ambiental.
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