sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Secad realiza pesquisa sobre Educação Infantil no Campo

A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação realiza, até março, duas pesquisas sobre a educação infantil na área rural. O objetivo é montar um mapa da oferta existente e da diversidade de modelos criados por gestores municipais e, a partir daí, elaborar uma proposta de atendimento que contemple as realidades do país.
A abrangência da primeira pesquisa depende da resposta dos 26 secretários de educação dos estados e do Distrito Federal e dos gestores dos 5.565 municípios. Até fevereiro, os secretários devem responder, por correio eletrônico, a seis perguntas formuladas pela Secad. Entre elas, se oferecem, às comunidades do campo, educação infantil em creches e pré-escolas, em que municípios e há quanto tempo. De acordo com Wanessa Sechim, coordenadora-geral de educação no campo da Secad, ao ouvir os secretários, o MEC espera reunir dados institucionais sobre a estruturação das redes e a forma de atuação de cada uma na educação infantil na área rural de estados e municípios.
A outra pesquisa, de campo, compreenderá visitas a várias localidades para conhecer a diversidade de experiências de ensino infantil nas cinco regiões do país. O levantamento será realizado pelas consultoras Gilmara da Silva e Maria Joselma Assis da Silva a partir do próximo sábado, 15, e se estenderá até o fim de março. Elas vão buscar informações, conhecer as políticas adotadas e avaliar o impacto nas escolas.
O interesse da Secad, segundo Wanessa Sechim, é recolher dados da oferta de educação infantil que representem a diversidade das populações rurais. O conceito de diversidade está explícito no Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010, que trata da política de educação no campo e do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). A população rural é formada por agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, trabalhadores assalariados rurais, quilombolas, caiçaras, povos da floresta e caboclos.
Fonte: Mec

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